Créditos Rubi *_*
Matheus Nachtergaele
Matheus Nachtergaele (São Paulo SP 1968). Ator. Destacando-se em O Livro de Jó, realização do Teatro da Vertigem, torna-se um dos intérpretes mais representativos de sua geração e um dos mais requisitados pelo cinema nacional, capaz de trabalhar tanto na chave dramática como no viés cômico.Entra na Escola de Arte Dramática - EAD, da Universidade de São Paulo, USP, em 1990. No ano seguinte, integra o elenco de Woyzeck, de Georg Büchner, dirigido por Cibele Forjaz, realização experimental dentro de um estacionamento na Rua Augusta. Em 1992, passa a integrar o Teatro da Vertigem, incorporando o anjo caído de Paraíso Perdido, adaptação deSérgio de Carvalho, livremente inspirada no poema de John Milton, encenação de Antônio Araújo dentro da Igreja Santa Ifigênia. O espetáculo chama a atenção da mídia, mas a consagração de Matheus e do grupo surge em 1995, com O Livro de Jó, adaptação do episódio bíblico por Luís Alberto de Abreu, outra encenação grandiosa de Antônio Araújo, agora no Hospital desativado Humberto Primo. Sua atuação como Jó rende-lhe os prêmios Shell, Mambembe e Associação Paulista de Críticos de Artes, APCA, de melhor ator e abre-lhe as portas para o cinema. Seu primeiro trabalho é em O que É Isso, Companheiro?, de Bruno Barreto, atuando ao lado de Luiz Fernando Guimarães, Pedro Cardoso e Fernanda Torres. Junto com Fernanda Montenegro, destaca-se mais uma vez em Central do Brasil, de Walter Salles, em 1998. No mesmo ano, atua em Da Gaivota, livre adaptação do texto de Anton Tcheckov, realizada pela diretora Daniela Thomas, dividindo o palco com as duas Fernandas, mãe e filha, além de Celso Frateschi, entre outros. Ainda, em 1998, ganha Prêmio APCA de ator revelação na televisão, por sua atuação como o Cintura Fina, na minissérie Hilda Furacão. Em 2000, é dirigido por Paulo José, que também é ator, em A Controvérsia, de Jean-Claude Carrière. Nesse ano, cativa o Brasil com a personagem João Grilo, de O Auto da Compadecida, direção de Guel Arraes, roteiro dele, de Adriana e João Falcão, veiculado inicialmente como minissérie na TV Globo, posteriormente ganhando as telas de cinema.
Em 2002, é o protagonista de Woyzeck, Um Brasileiro, adaptação de Fernando Bonassi do texto de Georg Büchner, nova versão de Cibele Forjaz com grande instalação cenográfica de Marcos Pedroso.
Dentre os filmes que participa destaca-se em O Primeiro Dia, roteiro de Daniela Thomas, com sua direção em parceria com Walter Salles, 1999; Cidade de Deus, roteiro de Bráulio Mantovani para o livro homônimo de Paulo Lins, com direção de Fernando Meirelles, 2002. Na televisão, participa eventualmente de minisséries na TV Globo, tais como A Muralha, em 2000, Os Maias, 2001; e em especiais como Comédia da Vida Privada, 1997, e Brava Gente, 2001.
A crítica Barbara Heliodora, na temporada carioca de O Livro de Jó, afirma: "Mas um percentual altíssimo do espetáculo depende exclusivamente da figura de Jó, e a entrega física de Matheus Nachtergaele ao papel do protagonista, por ser total, sem ressalva ou rede de segurança, lhe abre o caminho para um trabalho completo, rico, que contagia o público com sua intensidade de sofrimento corporal e tortura mental, uma atuação realmente exemplar"
"Televisão"
- 1998- Hilda Furacão (Cintura Fina)
- 2000- A Muralha (Padre Miguel)
- 2001- Os Maias (Teodorico Raposo)
- 2002- Pastores de noite (Curió)
- 2004- Da Cor do pecado (Helinho)
- 2005- América (Carrerinha)
- 2005- Os amadores (Jaime)
- 2007- Amazônia de Galvez e Chico Mendes (Poeta)
- 2008- Queridos Amigos (Tito)
- 2009- Decamerão- A comédia do sexo (Tofano)
- 2010- S.O.S- Emergência (Jezuíno da silva)
- 2011- O Bem amado- (Dirceu Borboleta)
- 2011- Cordel Encantado- (Miguezim)
"Cinema"
- 1997- O Que é isso, companheiro?
- 1998- O primeiro dia
- 1998- Kenoma
- 1998- Central do Brasil
- 1999- Castelo Ra-tim-bum- O filme
- 2000- O Auto da compadecida
- 2000- Gêmeas
- 2001- Bufo e spallanzani
- 2001- Bicho de sete cabeças
- 2002- Cidade de deus
- 2003- Narradores de javé
- 2003- Amarelo mangá
- 2004- Nina
- 2005- Deu zebra (dublagem)
- 2005- Crime delicado
- 2005- 500 almas
- 2006- A concepção
- 2006- 12 horas até amanhecer
- 2006- Tapete vermelho
- 2007- Baxio das bestas
- 2008- A festa da menina morta
- 2010- O Bem amado
muito bom ! ele é um grande ator
Nossa, ele é um excelente ator, uma dos melhores do cenário do cinema e teatro brasileiro.
Otimo Ator ele
logo quando vejo lembro de O Auto da compadecida
Ahhhhh não acredito *---*
O melhor ator do Brasil, (e na minha opinião, do mundo). Apesar de (infelizmente) ele não trabalhar tanto em novelas, ele se destaca no cinema. E isso faz com que ele seja um ator único e incomparável. E o mais legal disso tudo, é que ele é super novo. Já tive oportunidade de assistir praticamente todos os filmes, novelas e seriados que ele fez, e em cada um deles, a gente consegue diferenciar os personagens. Nos filmes por exemplo, Tapete Vermelho e Amarelo Manga, é visível o talento dele. Até porque em um ele é um caipira, e no outro um travesti. Esse é o tipo de ator que a gente tem que valorizar muito, ele é um cara muito inteligente. Não sei se o admiro como pessoa, ator, ou pelo conjunto. Certamente, se algum dia eu optar pela carreira de atriz, quero ser igual a ele.
O post ficou ótimo Dinho!
E obrigada mais uma vez pelo post. Fico muito feliz, até porque, o seu blog é voltado pra um público que pode até não conhecer esses atores mais "antigos". Essa onda de Fiuk e Luan Santana como atores, tem deixado muita gente boa no esquecimento.
Beeeeijo.
Matheus é simplesmente MARAVILHOSO!! Sou fã!!!
http://cinemaparceirodaeducacao.blogspot.com/