Morgan Porterfield Freeman Jr.
Data de nascimento: 01/06/1937
País de nascimento: Eua
Cidade de nascimento: Memphis, Tenesse
Profissão: Ator
Vida Antes Da Fama
Antes de iniciar-se nas artes dramáticas, Freeman pensou em concretizar seu sonho infantil de se tornar piloto. De 1955 a 1959, logo após formar-se no Los Angeles Community College, ele conseguiu chegar à força aérea americana - nunca, porém, como piloto, e sim como mecânico. Apenas recentemente adquiriu brevê para conduzir aeroplanos particulares.
Freeman teve formação basicamente teatral, iniciando sua carreira na década de 1960, na produção off-broadway Niggerlovers. No mesmo período, conseguiu participar da versão totalmente negra de Hello, Dolly! e emendou uma série de papéis, tanto em grandes espetáculos quanto nos circuitos alternativos de Nova York. No começo de carreira, era casado com Jeanette Adair Bradshaw, de quem viria a se divorciar em 1979.
A Fama
Freeman migrou dos palcos para a TV em 1971, com o programa infantil ''The Electric Company'', no canal PBS. Ele protagonizava o quadro Easy Reader, que auxiliava crianças pré-alfabetizada a ler. Ainda no mesmo ano, Freeman também chegou aos cinemas, novamente voltando-se para os pequeninos, com o filme ''Who Say's I Can't Ride a Rainbow?''. A década de 1970, porém, provou-se escassa em boas oportunidades, e o ator refugiou-se em telefilmes de qualidade e repercussões indignas, como ''Roll of Thunder, Hear My Cry'' (1978), ''Hollow Image'' (1979), ''Julius Ceasar'' (1979) e ''Attica'' (1980). O drama de presídio ''Attica'', em particular, anteviu bons momentos da carreira de Freeman, sempre pontuadas de filmes do gênero. Seu primeiro filme ao lado de uma grande estrela (no caso, Robert Redford) foi ''Brubaker'', de 1980, acerca de um policial que se disfarça como detento para investigar a corrupção na cadeia; e, em 1994, Freeman foi indicado ao Oscar por bancar o presidiário veterano que aconselha o novato Tim Robbins em ''Um Sonho de Liberdade'', de Frank Darabont.
Antes de chegar ao Oscar, porém, Freeman trabalhou feito um camelo ao longo dos anos 1980. Com a atenção dada a ''Brubaker'', conseguiu uma ponta em 1981 em ''Eyewitness'', ao lado de Sigourney Weaver, William Hurt e James Woods - todos astros que se consolidariam naquela década. No mesmo ano, finalmente protagonizou um longa, e em um papel de respeito: foi o líder racial Malcom X em ''Death of a Prophet''. Interpretar grandes figuras históricas também se tornaria uma constante na filmografia do ator.
O ator ainda manteve laços com a TV, principalmente com novelas vespertinas. Atuou nos folhetins ''Ryan' Hope'', em 1981, e ''Another World'', de 1982 a 1984. No cinema, fez ''Harry and Son'' (1984), protagonizado, roteirizado e dirigido por Paul Newman; o drama ''Marie'', com Sissy Spacek; e ''That Was Then... This is Now'', com Emílio Estevez.
As coisas só começaram a mudar para Morgan Freeman com o genial ''Street Smart'', suspense no qual um jornalista, vivido Chritopher Reeve, inventa uma matéria à respeito do submundo do crime, chamando a atenção da polícia e de um cafetão de verdade. Freeman roubou a cena como este último, numa atuação em iguais partes carismática e ameaçadora, mas visceralmente autêntica. O filme propeliu o desconhecido Freeman direto para uma indicação ao Oscar de melhor coadjuvante - e, claro, uma chuva de convites. Não é fácil encontrar um bom ator negro em Hollywood!
Em 1989, Freeman concorreu mais uma vez ao Oscar, desta vez como protagonista, graças ao tocante drama ''Conduzindo Miss Daisy'', uma narrativa intimista a respeito da amizade entre um motorista e uma velha senhora (Jessica Tandy) emocionalmente distante do filho (Dan Aykroyd). No mesmo ano, ainda particiou de outro sucesso de público e outro de crítica, respectivamente ''Meu Mestre, Minha Vida'', molde-mestre de todo filme sobre professores que ''salvam'' escolas de subúrbios; e ''Tempo de Glória'', épico de Edward Zwick sobre o primeiro regimento de negros a combater na Guerra de Secessão.
Mesmo já aos 53 anos, Freeman mostrava imensa vontade de aproveitar seu atrasadíssimo sucesso. E assim o fez, com pique invejável, estrelando desde o drama de Tom Wolfe ''A Fogueira das Vaidades'' (1990), ao lado de Tom Hanks e Bruce Willis, dirigido por Brian DePalma, até a deliciosa aventura ''Robin Hood: O Príncipe dos Ladrões'' (1991), com Kevin Costner e Christian Slater.
Além de envolver-se em conceituadíssimos projetos que geralmente arrebatavam o Oscar, como foi o caso do faroeste de Clint Eastwood ''Os Imperdoáveis'' (1992) e o supracitado ''Um Sonho de Liberdade'' (1994), Freeman soube manter-se fiel às suas raízes, sempre reservando tempo para atuar em filmes com mensagens anti-racismo, como ''O Poder de um Jovem'', que lançou Stephen Dorff em 1992; e ''Amistad'', épico sobre o tráfico negreiro assinado por Steven Spielberg recebido com frieza em 1997.
A partir de meados dos anos 1990, porém, Freeman começou a dar sinais de cansaço, partindo para uma sucessão de escolhas de papel um tanto mais pragmática. Especializou-se em parcerias policiais, com resultados bastante díspares, como o seminal ''Seven - Os Sete Crimes Capitais'' (1995), melhor thriller desde ''O Silêncio dos Inocentes''; ou os medíocres ''Reação em Cadeia'' (1996), ao lado de Keanu Reeves, e ''Tempestade'' (1998), novamente com Christian Slater. Quando finalmente sentiu-se maduro a ponto de sustentar um suspense policial sozinho, deu-se bem como o criminologista Alex Cross, em ''Beijos que Matam'' (1997), papel que repetiu em ''Na Teia da Aranha'', em (2001).
O Preconceito
Morgan Freeman revelou, em entrevista recente, que, em quase 40 anos de carreira no cinema, nenhum diretor o colocou como protagonista romântico de qualquer filme. Freeman nunca havia sequer beijado outra atriz na telona - só não permaneceu invicto por muito tempo porque tascou um beijo em Renée Zellweger em ''A Enfermeira Betty''. E, mesmo assim, houve quem virasse o rosto. Talvez porque ele fosse muito mais velho que ela, talvez porque ele fosse negro e ela, branca, ou talvez apenas porque seu personagem fosse um assassino de aluguel contratado para matá-la.
Todos os preconceitos que Freeman teve de enfrentar ao longo de sua carreira tiveram seu lado positivo. Serviram como provação e o ligaram, inseparavelmente, à mentalidade da cultura negra americana. Quando se trata de personagens negros dignos, Freeman sempre é o primeiro nome na lista de qualquer diretor. E, mesmo quando raça não importa, o ator também é bem-cotado - ele é um dos poucos atores negros que consegue
papéis que não foram necessariamente escritos para negros.
Até hoje...
Nestes últimos anos, Morgan Freeman experimentou uma variedade de personagens e de colegas de trabalho que condisse com seu próprio espectro dramático. Encarnou com o mesmo talento o primeiro presidente negro no filme-catástrofe ''Impacto Profundo'' (1998) e o passional pintor de ''Os Amores de Moll Flanders'' (1996). Da mesma maneira, foi do drama/comédia independente ''A Enfermeira Betty'' (2000) ao blockbuster de ação ''A Soma de Todos os Medos'' (2002) com o mesmo empenho.
Não é à toa, portanto, que Morgan Freeman ranqueou em 37º na lista da revista Empire dos maiores astros de todos os tempos. Apesar disso, mantém-se bastante reservado quanto a sua vida pessoal. Depois de Janette, casou-se apenas com Myrna Colley-Lee, em junho de 1984, e vive com ela até hoje. Possui quatro filhos: os meninos Alphonse e Saifoulaye, e as garotas Morgana e Deena - sendo que esta última é adotada. Além de atuar, Freeman mantém como atividades paralelas um bar de blues, chamado Ground Zero, no Mississippi, e coordena o Frank Silvera Writer's Workshop, voltado para a comunidade negra.
Alguns dos principais Trabalhos de Freeman
Red- Aposentados e Perigosos (2010)
Invictus (2009)
Antes De Partir (2007)
Jogo Entre Ladrões (2009)
Invictus (2009)
Antes De Partir (2007)
Jogo Entre Ladrões (2009)
O Procurado (2008)
Xeque-Mate (2006)
Edison- Poder e Corrupção (2005)
Guerra Dos Mundos (Locutor) (2005)
Cão De Briga (2005)
Um Lugar Para Recomeçar (2005)
Menina De Ouro (2004)
Todo Poderoso (2004)- Também atuou em a volta do todo poderoso (2008)
Na Teia Da Aranha (2001)
Crimes Em Primeiro Grau (2001)
A Enfermeira Betty (2000)
Sob Suspeita (2000)
Impacto Profundo (1998)
Amistad (1997)
Robin Hood- O Princípe Dos Ladrões (1991)
Belo Ator, Admiro e mt ele
http://sentimentares.blogspot.com/
Um ótimo ator com certeza!!!
na minha opinião desculpa o palavrão mais ele é muito fod@@@
elez fiz bons filmes fez batman e ainda por cima fez um que ele adorava um quadro num me lembro o nome valew pelo otimo post manin
http://jhon08.blogspot.com/
Excelente teu artigo!!!
Narrativa completa da trajetória desse ícone do cinema, um dos melhores atores da atualidade no meu ponto de vista também. Interpretações fenomenais, papeis desempenhados com maestria.
Sua atuação em "Invictus" merece todo destaque por ter conseguido dar leveza a um personagem político, que geralmente tem toda uma carga pesada e, de certa forma rotulada. Faltou aí na tua lista "Os Amores de Moll Flanders", de 1996 se não me engano, mas poucos conhecem esse filme. É interessante. Fica a dica!
Depois do Johnny Deep, Ele é o meu segundo ator favorito, assim como vc falou ele desempenha seus papeis com maestria. Não coloquei nem metade dos filmes dele, achei melhor colocar os mais recentes e importantes da carreira dele. Afinal Ele ta em toodas. rsrsrs.
ele é um ótimo ator! adoro ele ;)
AMo amo amo...sempre falo a mesma coisa quando ele é o tema, que ele parece com meu sogro..rs.mas além disso ele passa uma leveza, tem um olhar de gente boa, não sei mas gosto dele desde o primeiro momento, até agora não tive motivação pra assistir INVICTUS não sei pq, qd soube que ele interpretava baixei o filme correndo, então agora vou tomar vergonha e me atualizar assistindo o filme.
Nossa Dinho *-*
Quando eu penso que já vi de tudo em seu blog, você me aparece com um post desses ? Esse cara é simplesmente sensacional, um dos poucos atores antigos que ainda fazem sucesso.
Parabéns mesmo!
Eu como adoro cinema, fiquei encantanda com o post *-*
HAHA
Obrigado Rubi, fico feliz que tenha gostado.
Eu AMO os filmes em que ele trabalha. Ele dá um show de interpretação, adorei o filme em que ela era o Todo-Poderoso!
excelente ator... meu querido galã.
Muito bacana!!! Ele é um dos poucos atores que consegue interpretar vários personagen de maneiras distintas!! Muito talentoso!!
Muito interessante. Agora está mais que provado que ele está, realmente, em todas!!!
Ator singular. O cara é muito bom, sem sombra de dúvida.
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O Blog do cafajeste moderno
http://agendavenusiana.blogspot.com/
Exemplo de ator
sou fã desse ator, ele é 10
Parabéns!!!
Não conhecia tantos detalhes dele. Agora, cá entre nós...o cara manda muito bem. Olha tanto filme de sucesso que ele tá no meio!
É isso ae! Tudo de bom e até a próxima!!!
Ainda tenho que assistir "Antes de Partir"
ainda não vi.
Parabéns pelo postagem, muito completa... realmente você buscou muitas coisas interessantes sobre o autor! ficou otimo
Muito boa a postagem. O ator muito bom também..http://lollyoliver.wordpress.com/
Muito bom ator!